Este sítio está destinado a se grilar. Postular sobre os g r i l o s da existência humana. Poetizar e peticionar sobre todos
os assuntos inteligentes que
causam grilos nas pessoas que são de boa fé...


sábado, 21 de julho de 2012

GRILOGEO: O PLANETA TERRA


O aumento do nível do mar devido às mudanças climáticas é uma das maiores preocupações, já que mais de 60% da humanidade vive em regiões costeiras. As projeções publicadas têm causado pânico e interferido no desenvolvimento social e econômico, particularmente nos países mais baixos e insulares. É verdadeira tal afirmação? A julgar pelo gráfico na Figura 1, que retrata a variação do nível do mar, em centímetros, medido por vários satélites, tal afirmação parecia fazer sentido até 2006/07. Os norte americanos TOPEX, JASON 1 e JASON 2, obviamente, mostram valores maiores, pois o Grupo de Pesquisa do Nível do Mar da Universidade do Colorado (EUA), responsável pelo tratamento de seus dados, adicionou 0,3 milímetros a cada ano devido ao “ajustamento isostático glacial” [1]. Mas até mesmo os dados dos satélites norte americanos concordam que, nos últimos 4 anos, o nível do mar aparentemente deixou de aumentar e está decrescendo!
Figura 1. Nível médio do mar medido por várias missões espaciais
Existe um ciclo lunar que é chamado precessão da órbita lunar ou dos nodos lunares. À medida que a Lua revolve em torno da Terra, o plano de sua órbita vai girando no espaço e completa 360° em 18,6 anos. A Lua tem seu eixo de rotação inclinado em 5,1° em relação à eclíptica – plano em que se encontram o Sol e os planetas – e a inclinação do eixo de rotação da Terra é 23,5° em relação à mesma elíptica. Quando os dois eixos apontam em direções opostas, eles fazem um ângulo de 28,6° (23,5° + 5,1°) e a Lua, relativamente à superfície terrestre, se desloca na faixa entre 28,6° N e 28,6° S de latitude. Quando os eixos estão na mesma direção, a área varrida está entre 18,4°N e 18,4°S (23,5° – 5,1°). Considerando que 1° de latitude equivale a 110 km nas regiões tropicais, vê-se que a distância percorrida no ângulo máximo é de cerca de 12 mil km (4 x 28,6° x 110 km), enquanto, no mínimo, é cerca de 8 mil km, ou seja, 4 mil km de diferença nos mesmos 28 dias do ciclo das fases da Lua, amplamente conhecido. Assim, a velocidade relativa da Lua é muito maior no máximo do ciclo e sua atração gravitacional agita os mares fora dos trópicos. Quando a Lua atinge o máximo do ciclo nodal, como ocorreu entre 2006-2007, ela levanta (atrai) a superfície do mar fora dos trópicos. Esse desnível ou gradiente hidráulico aumenta ligeiramente a velocidade das correntes marinhas que transportam mais calor dos trópicos para os polos. No caso do Atlântico Norte, essa água mais aquecida, cerca de 0,7°C, entra no Ártico por debaixo do gelo flutuante e derrete, parcialmente, sua parte submersa que, como é sabido, constitui 90% do volume total. Parcialmente derretida, a parte submersa não consegue suportar o peso da parte aérea, e esta colapsa. Note: “colapsa”, “desmorona” e não, “derrete”, pois, mesmo no verão, as temperaturas do ar nessa região são negativas. E o colapso pode ser visto nos filmes que aparecem na mídia e na web.
Figura 2. Desvios padronizados das temperaturas da superfície do mar ao sul da Groenlândia, no domínio geográfico 50°N-60°N e 40°W-50°W (Fonte dos dados: ESRL/PSD/NOAA)
Na Figura 2, vemos a variação das anomalias padronizadas da temperatura da superfície do mar (TSM) com relação à média do período 1948-2010 ao sul da Groenlândia, no domínio geográfico 50°N-60°N e 40°W-50°W. Observa-se, claramente, o aumento da TSM ocorrido a partir de 1995, confirmando que o Atlântico Norte se aqueceu após aquela data. Nota-se, também, que o intervalo entre o início do resfriamento (1977/78) e o aquecimento (1995/96) é cerca de 19 anos (setas), muito próximo do ciclo nodal lunar. A variação da cobertura de gelo no Ártico é mostrada na Figura 3. O decréscimo do gelo começou em 1995/96, atingiu o máximo em 2007 (máximo nodal) com 2,7 e agora está com 1,6 milhões de km², de acordo com o site The Cryosphere Today [2]. O maior derretimento do gelo do Ártico, que já ocorreu inúmeras vezes no passado, está sendo atribuído ao aquecimento global antropogênico e seria uma das causas do aumento do nível do mar observado. O outro aspecto, decorrente do máximo do ciclo nodal lunar, é que o nível do mar se eleva, em média, até 50° de latitude, aumento registrado por satélites e os marégrafos. Note, na Figura 1, que os níveis começaram a decrescer após o máximo de 2006/07, mesmo nos satélites americanos JASON 1 e 2. Ainda, a reta indica elevação a uma taxa de variação de + 2,66 mm/ano. Um período de 18,6 anos (período do ciclo nodal) multiplicado por 2,66 mm/ano dá um total de cerca de 5 a 6 cm no ciclo, considerando o erro nas medições, que é a variação aparente no eixo vertical da Figura 1 (entre -1 e 5 cm). É muito provável, portanto, que a elevação do nível detectada pelos satélites esteja relacionada ao ciclo nodal lunar.
Figura 3. Variação da cobertura do gelo no Ártico (em milhões de km²). Nota-se a redução máxima de 2,7 em 2007, e seu retrocesso atual para 1,6 (Fonte: University of Illinois at Urbana-Champaign, 2011)
Em 1956, os cientistas russos Maksimov e Smirnov, analisando mais de 100 anos de registros de marégrafos no Atlântico, mostraram que o nível do mar poderia variar de ± 6 cm com ciclo nodal lunar [3]. Ou seja, o fato de o nível do mar oscilar devido a esse ciclo já é conhecido há mais de 60 anos. Recentemente, Yndestad [4], utilizando análises espectrais, confirmou a influência do ciclo nodal lunar em variáveis do clima do Ártico, que incluíram a TSM, nível do mar e cobertura de gelo. O autor, porém, sugeriu que outro ciclo, de 74 anos (4 x 18,6 anos), possa introduzir mudanças de amplitude, ou de fase, que mascarem a influência dominante do ciclo nodal lunar.
Foram usadas taxas de elevação do nível do mar atuais para projetar seu nível para o ano 2100, afirmando que o aumento é devido à sua expansão volumétrica e ao derretimento das geleiras causados pelo aquecimento global antropogênico. O IPCC, no AR 4 (2007), foi “modesto” e previu um aumento de até 60 cm. Porém, Al Gore, em “Uma Verdade Inconveniente”, afirmou que subirá de 6 metros (20 pés). Em ciência, tem-se uma hipótese de trabalho e usam-se os dados observados para comprovar a validade da hipótese. Na “ciência” das “mudanças climáticas”, os dados são “corrigidos” para se ajustarem à hipótese formulada. Se os dados dos satélites altimétricos não forem “ajustados”, existe grande chance de que eles venham a comprovar, nos próximos 10 anos, que a variabilidade do nível do mar é natural e, muito provavelmente, está associada ao ciclo da precessão da órbita lunar em torno da Terra. E que a projeção do aumento do nível do mar para 2100 não passa de uma afirmação sem fundamentação científica alguma.
Referências:
[1] http://sealevel.colorado.edu/content/what-glacial-isostatic-adjustment-gia-and-why-do-you-correct-it
[2] http://arctic.atmos.uiuc.edu/cryosphere/
[3] Maksimov I.V., Smirnov N.P., 1965. A contribution to the study of causes of long-period variations in the activity of the Gulf Stream. Oceanology 5:15-24 (versão do original russo publicado em 1956).
[4]Yndestad, H., 2006. The influence of the nodal cycle on Arctic climate. ICES Journal of Marine Science 63: 401-420.
Artigo do Prof. Luiz Carlos Baldicero Molion, ICAT/UFAL, Maceió – AL
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Dois graus

“Temos que controlar as emissões de carbono para manter a temperatura do planeta abaixo de 2°C” é a voz corrente, frase dita por muitos políticos e por muita gente, até cientistas ambientais, preocupados com o aquecimento global, e não se sabe de onde tal frase surgiu. Sob o ponto de vista da física do clima, essa afirmação é absolutamente ridícula! Usando modelos de clima, o IPCC criou uma fórmula com base no “ajuste” (fitting) à curva de crescimento da concentração de gás carbônico (CO₂). A fórmula é:
Del T = 4,7 ln {CO₂} – 26,9
Onde Del T é a variação da temperatura média global forçada pela concentração de CO₂ (baseada no que se crê que se sabe sobre absorção de radiação infravermelha pelo CO₂), ln é a função matemática logaritmo natural, e o CO₂ entre colchetes, a concentração do gás carbônico. Essa equação parte do princípio, também sem comprovação científica, que a concentração de CO₂ era 280 ppmv na era pré-industrial e que a “sensibilidade climática” seja alta, 0,8°C por W/m², isto é, para cada 1 W/m² adicionado pelo forçamento radiativo de CO₂, a temperatura do planeta aumentaria de 0,8°C. É fórmula muito fácil de ser usada. Basta entrar com a concentração de CO₂ que se “deseja” no futuro, a “concentração limite, o objetivo a ser alcançado”, e o resultado é o aumento de temperatura. Por exemplo, para obter os 2°C, essa concentração de CO₂ é 460 ppmv, um aumento de 65% com relação ao valor pré-industrial (?!). Como se o clima do planeta fosse tão simples quanto isso, controlado apenas pela concentração de CO₂ no ar.
A concentração de CO₂ na atmosfera é controlada basicamente pelos oceanos e depende da temperatura da água. Se essa aumenta, os oceanos emitem mais CO₂ para a atmosfera. Esse é o mesmo processo que controla a concentração do CO₂ num refrigerante ou bebida gaseificada. Se a temperatura do líquido aumenta, ele expulsa o CO₂ que está dissolvido e “fica sem gás”. A contribuição humana, cerca de 6 bilhões de toneladas de carbono por ano (GtC/a), é muito pequena, desprezível, em face dos fluxos naturais dos oceanos, vegetação e solos para a atmosfera, que somam algo como 200 GtC/a, ou seja, apenas 3%, contra uma incerteza nos fluxos naturais de ±20%! A redução das emissões antrópicas de carbono não tem efeito algum sobre o clima, não só por serem ínfimas, mas principalmente porque o CO₂ não controla o clima global. Ao contrário, é o aumento da temperatura do planeta que força o aumento do CO₂ na atmosfera terrestre.
Quanto mais leio e estudo, mais me convenço que o problema do aquecimento global é exclusivamente econômico financeiro e não climático. Não há “crise climática”. É um problema de segurança energética dos países industrializados, que já não possuem uma matriz energética própria e dependem da importação, como é o caso da Inglaterra, país de onde provêm a maior parte do terrorismo climático e manipulação de dados. Certamente, o maior problema que a humanidade vai enfrentar num futuro próximo é o aumento populacional, amplificado pelo resfriamento global nos próximos 20 anos. A história mostra que, toda vez que o clima se aqueceu, as civilizações, como Amoritas, Babilônios, Sumérios, Egípcios e Romanos, progrediram. O resfriamento do clima, ao contrário, sempre causou o retrocesso ou mesmo o desaparecimento de civilizações. Atualmente, um pequeno resfriamento global, com geadas severas, tanto antecipadas quanto tardias, seria muito ruim para a agricultura, pois acarretaria frustrações de safras e desabastecimento mundial com a população crescente. O Brasil não seria exceção. No último resfriamento, de 1947 a 1976, o cultivo do café foi erradicado do oeste do Paraná em face das frequentes e severas geadas. É indispensável que o país se prepare para esse período ligeiramente mais frio, de 2010 a 2030, a que vai ser submetido.
Artigo do Prof. Luiz Carlos Baldicero Molion, ICAT/UFAL, Maceió – AL
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“A inguinorância é que astravanca o pogresso”

Odorico Paraguaçu, personagem de Dias Gomes interpretado pelo saudoso Paulo Gracindo em “O Bem Amado”, teria dito novamente a frase acima nos últimos dias, por conta da Rio+20. Estamos sendo massacrados por notícias da “Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável” e dos inúmeros eventos paralelos que estão ocorrendo no Rio de Janeiro.
A cobertura na mídia sobre a Rio+20 e os desdobramentos vem sempre com as clássicas imagens de arquivo “aterrorizantes” de terremotos, tsunamis e colunas de fumaça saindo de chaminés e, principalmente, das torres de resfriamento de usinas nucleares (como na imagem logo abaixo), enquanto a locução / texto fala dos gases de efeito estufa e/ou dos efeitos da atividade humana sobre o clima do planeta.
Quase todos sabem que terremotos e tsunamis não têm nada a ver com o clima, mas duvido que essa gente saiba que as colunas de fumaça branca saindo das chaminés hoje em dia são formadas essencialmente por vapor d’água. O dióxido de carbono – o gás da vida – é um gás incolor, inodoro e insípido. E no caso específico das centrais nucleares, o pior é que tem gente que quer nos convencer que se trata de “energia limpa”, pois essas usinas não emitem CO2.
“Eu vim para confundir, não para explicar!” diria Chacrinha, o “Velho Guerreiro”…
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Entre aspas

“Cem cientistas contra Einstein”, livro publicado pelos nazistas em 1931, conceituava a Teoria da Relatividade como um “atentado judaico à física ariana” e dava adeus à razão. Einstein, comentando sobre o livro, perguntou: “Por que cem? Basta um, se estiver certo”.
Com o “aquecimento global” (a terminologia “evoluiu” para “mudanças climáticas”), parece que estamos reeditando a mesma história, só que às avessas. Afirma-se, por exemplo, que há um “consenso entre os cientistas”, que concordam que as atividades humanas são responsáveis pelas “mudanças climáticas”, embora milhares de cientistas demonstrem por que não concordam com essa afirmação…
Querem reduzir a questão às “emissões de gases de efeito estufa” com a simplificação típica de marqueteiros, e tentam nos impingir que o “dióxido de carbono” é um poluente, que o CO2 produzido pelo homem é a causa das “mudanças climáticas”.
Sejamos razoáveis: o Sol, a água e o CO2 são essenciais para a fotossíntese e para a vida - tal e como a conhecemos - na Terra. O CO2 não é um poluente! Não se deixe enganar. Dióxido de enxofre, óxidos de nitrogênio, monóxido de carbono, metano e substâncias particuladas em suspensão no ar, sim, são poluentes atmosféricos.
A Souza Cruz, uma fabricante de cigarros, publica lindos “relatórios de sustentabilidade”, assim como a Petrobras, que ajuda a preservar as tartarugas marinhas através do projeto Tamar, enquanto centenas de pessoas morrem nas cidades devido principalmente às emissões de dióxido de enxofre e substâncias particuladas do óleo diesel que a própria Petrobras produz e distribui, um autêntico veneno.
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Carta aberta à presidente Dilma Rousseff

Mudanças climáticas: hora de recobrar o bom senso
Exma. Sra.
Dilma Vana Rousseff
Presidente da República Federativa do Brasil
Excelentíssima Senhora Presidente:
Em uma recente reunião do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, a senhora afirmou que a fantasia não tem lugar nas discussões sobre um novo paradigma de crescimento – do qual a humanidade necessita, com urgência, para proporcionar a extensão dos benefícios do conhecimento a todas as sociedades do planeta. Na mesma ocasião, a senhora assinalou que o debate sobre o desenvolvimento sustentado precisa ser pautado pelo direito dos povos ao progresso, com o devido fundamento científico.
Assim sendo, permita-nos complementar tais formulações, destacando o fato de que as discussões sobre o tema central da agenda ambiental, as mudanças climáticas, têm sido pautadas, predominantemente, por motivações ideológicas, políticas, acadêmicas e econômicas restritas. Isto as têm afastado, não apenas dos princípios basilares da prática científica, como também dos interesses maiores das sociedades de todo o mundo, inclusive a brasileira. Por isso, apresentamos-lhe as considerações a seguir.
1) Não há evidências físicas da influência humana no clima global:
A despeito de todo o sensacionalismo a respeito, não existe qualquer evidência física observada no mundo real que permita demonstrar que as mudanças climáticas globais, ocorridas desde a revolução industrial do século XVIII, sejam anômalas em relação às ocorridas anteriormente, no passado histórico e geológico – anomalias que, se ocorressem, caracterizariam a influência humana.
Todos os prognósticos que indicam elevações exageradas das temperaturas e dos níveis do mar, nas décadas vindouras, além de outros efeitos negativos atribuídos ao lançamento de compostos de carbono de origem humana (antropogênicos) na atmosfera, baseiam-se em projeções de modelos matemáticos, que constituem apenas simplificações limitadas do sistema climático – e, portanto, não deveriam ser usados para fundamentar políticas públicas e estratégias de longo alcance e com grandes impactos socioeconômicos de âmbito global.
A influência humana no clima restringe-se às cidades e seus entornos, em situações específicas de calmarias, sendo estes efeitos bastante conhecidos, mas sem influência em escala planetária. Para que a ação humana no clima global ficasse demonstrada, seria preciso que, nos últimos dois séculos, estivessem ocorrendo níveis inusitadamente altos de temperaturas e níveis do mar e, principalmente, que as suas taxas de variação (gradientes) fossem superiores às verificadas anteriormente.
O relatório de 2007 do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) registra que, no período 1850-2000, as temperaturas aumentaram 0,74°C, e que, entre 1870 e 2000, os níveis do mar subiram 0,2 m.
Ora, ao longo do Holoceno, a época geológica correspondente aos últimos 12.000 anos em que a civilização tem existido, houve diversos períodos com temperaturas mais altas que as atuais. No Holoceno Médio, há 5.000-6.000 anos, as temperaturas médias chegaram a ser 2-3°C superiores às atuais, enquanto os níveis do mar atingiam até 3 metros acima do atual. Igualmente, nos períodos quentes conhecidos como Minoano (1500-1200 a.C.), Romano (séc. VI a.C.-V d.C.) e Medieval (séc. X-XIII d.C.), as temperaturas atingiram mais de 1°C acima das atuais.
Quanto às taxas de variação desses indicadores, não se observa qualquer aceleração anormal delas nos últimos dois séculos. Ao contrário, nos últimos 20.000 anos, desde o início do degelo da última glaciação, houve períodos em que as variações de temperaturas e níveis do mar chegaram a ser uma ordem de grandeza mais rápidas que as verificadas desde o século XIX.
Entre 12.900 e 11.600 anos atrás, no período frio denominado Dryas Recente, as temperaturas caíram cerca de 8°C em menos de 50 anos e, ao término dele, voltaram a subir na mesma proporção, em pouco mais de meio século.
Quanto ao nível do mar, ele subiu cerca de 120 metros, entre 18.000 e 6.000 anos atrás, o que equivale a uma taxa média de 1 metro por século, suficiente para impactar visualmente as gerações sucessivas das populações que habitavam as margens continentais. No período entre 14.650 e 14.300 anos atrás, a elevação foi ainda mais rápida, atingindo cerca de 14 metros em apenas 350 anos – equivalente a 4 m por século.
Por conseguinte, as variações observadas no período da industrialização se enquadram, com muita folga, dentro da faixa de oscilações naturais do clima e, portanto, não podem ser atribuídas ao uso dos combustíveis fósseis ou a qualquer outro tipo de atividade vinculada ao desenvolvimento humano.
Tais dados representam apenas uma ínfima fração das evidências proporcionadas por, literalmente, milhares de estudos realizados em todos os continentes, por cientistas de dezenas de países, devidamente publicados na literatura científica internacional. Desafortunadamente, é raro que algum destes estudos ganhe repercussão na mídia, quase sempre mais inclinada à promoção de um alarmismo sensacionalista e desorientador.
2) A hipótese “antropogênica” é um desserviço à ciência:
A boa prática científica pressupõe a busca permanente de uma convergência entre hipóteses e evidências. Como a hipótese do aquecimento global antropogênico (AGA) não se fundamenta em evidências físicas observadas, a insistência na sua preservação representa um grande desserviço à ciência e à sua necessária colocação a serviço do progresso da humanidade.
A história registra numerosos exemplos dos efeitos nefastos do atrelamento da ciência a ideologias e outros interesses restritos. Nos países da antiga URSS, as ciências biológicas e agrícolas ainda se ressentem das consequências do atraso de décadas provocado pela sua subordinação aos ditames e à truculência de Trofim D. Lysenko, apoiado pelo ditador Josef Stálin e seus sucessores imediatos, que rejeitava a genética, mesmo diante dos avanços obtidos por cientistas de todo o mundo, inclusive na própria URSS, por considerá-la uma ciência “burguesa e antirrevolucionária”. O empenho na imposição do AGA, sem as devidas evidências, equivale a uma versão atual do “lysenkoísmo”, que tem custado caro à humanidade, em recursos humanos, técnicos e econômicos desperdiçados com um problema inexistente.
Ademais, ao conferir ao dióxido de carbono (CO2) e outros gases produzidos pelas atividades humanas o papel de principais protagonistas da dinâmica climática, a hipótese do AGA simplifica e distorce um processo extremamente complexo, no qual interagem fatores astrofísicos, atmosféricos, geológicos, geomorfológicos, oceânicos e biológicos, que a ciência apenas começa a entender em sua abrangência.
Um exemplo dos riscos dessa simplificação é a possibilidade real de que o período até a década de 2030 experimente um considerável resfriamento, em vez de aquecimento, devido ao efeito combinado de um período de baixa atividade solar e de uma fase de resfriamento do oceano Pacífico (Oscilação Decadal do Pacífico, ODP), em um cenário semelhante ao verificado entre 1947-1976. Vale observar que, naquele intervalo, o Brasil experimentou uma redução de 10-30% nas chuvas, o que acarretou problemas de abastecimento de água e geração elétrica, além de um aumento das geadas fortes, que muito contribuíram para erradicar o café no Paraná. Se tais condições se repetirem, o País poderá ter sérios problemas, inclusive, nas áreas de expansão da fronteira agrícola das regiões Centro-Oeste e Norte e na geração hidrelétrica (particularmente, considerando a proliferação de reservatórios “a fio d’água”, impostos pelas restrições ambientais).
A propósito, o decantado limite de 2°C para a elevação das temperaturas, que, supostamente, não poderia ser superado e tem justificado todas as restrições propostas para os combustíveis fósseis, também não tem qualquer base científica: trata-se de uma criação “política” do físico Hans-Joachim Schellnhuber, assessor científico do governo alemão, como admitido por ele próprio, em uma entrevista à revista Der Spiegel (17/10/2010).
3) O alarmismo climático é contraproducente:
O alarmismo que tem caracterizado as discussões sobre as mudanças climáticas é extremamente prejudicial à atitude correta necessária frente a elas, que deve ser orientada pelo bom senso e pelo conceito de resiliência, em lugar de submeter as sociedades a restrições tecnológicas e econômicas absolutamente desnecessárias.
No caso, resiliência significa a flexibilidade das condições físicas de sobrevivência e funcionamento das sociedades, além da capacidade de resposta às emergências, permitindo-lhes reduzir a sua vulnerabilidade às oscilações climáticas e outros fenômenos naturais potencialmente perigosos. Tais requisitos incluem, por exemplo, a redundância de fontes alimentícias (inclusive a disponibilidade de sementes geneticamente modificadas para todas as condições climáticas), capacidade de armazenamento de alimentos, infraestrutura de transportes, energia e comunicações e outros fatores.
Portanto, o caminho mais racional e eficiente para aumentar a resiliência da humanidade, diante das mudanças climáticas inevitáveis, é a elevação geral dos seus níveis de desenvolvimento e progresso aos patamares permitidos pela ciência e pela tecnologia modernas.
Além disso, o alarmismo desvia as atenções das emergências e prioridades reais. Um exemplo é a indisponibilidade de sistemas de saneamento básico para mais da metade da população mundial, cujas consequências constituem, de longe, o principal problema ambiental do planeta. Outro é a falta de acesso à eletricidade, que atinge mais de 1,5 bilhão de pessoas, principalmente, na Ásia, África e América Latina.
No Brasil, sem mencionar o déficit de saneamento, grande parte dos recursos que têm sido alocados a programas vinculados às mudanças climáticas, segundo o enfoque da redução das emissões de carbono, teria uma destinação mais útil à sociedade se fossem empregados na correção de deficiências reais, como: a falta de um satélite meteorológico próprio (de que dispõem países como a China e a Índia); a ampliação e melhor distribuição territorial da rede de estações meteorológicas, inferior aos padrões recomendados pela Organização Meteorológica Mundial, para um território com as dimensões do brasileiro; o aumento do número de radares meteorológicos e a sua interligação aos sistemas de defesa civil; a consolidação de uma base nacional de dados climatológicos, agrupando os dados de todas as estações meteorológicas do País, muitos dos quais sequer foram digitalizados.
4) A “descarbonização” da economia é desnecessária e economicamente deletéria:
Uma vez que as emissões antropogênicas de carbono não provocam impactos verificáveis no clima global, toda a agenda da “descarbonização” da economia, ou “economia de baixo carbono”, se torna desnecessária e contraproducente – sendo, na verdade, uma pseudo-solução para um problema inexistente. A insistência na sua preservação, por força da inércia do status quo, não implicará em qualquer efeito sobre o clima, mas tenderá a aprofundar os seus numerosos impactos negativos.
O principal deles é o encarecimento desnecessário das tarifas de energia e de uma série de atividades econômicas, em razão de: a) os pesados subsídios concedidos à exploração de fontes energéticas de baixa eficiência, como a eólica e solar – ademais, inaptas para a geração elétrica de base (e já em retração na União Europeia, que investiu fortemente nelas); b) a imposição de cotas e taxas vinculadas às emissões de carbono, como fizeram a Austrália, sob grande rejeição popular, e a União Europeia, para viabilizar o seu mercado de créditos de carbono; c) a imposição de medidas de captura e sequestro de carbono (CCS) a várias atividades.
Os principais beneficiários de tais medidas têm sido os fornecedores de equipamentos e serviços de CCS e os participantes dos intrinsecamente inúteis mercados de carbono, que não têm qualquer fundamento econômico real e se sustentam tão somente em uma demanda artificial criada sobre uma necessidade inexistente. Vale acrescentar que tais mercados têm se prestado a toda sorte de atividades fraudulentas, inclusive, no Brasil, onde autoridades federais investigam contratos de carbono ilegais envolvendo tribos indígenas, na Amazônia, e a criação irregular de áreas de proteção ambiental para tais finalidades escusas, no estado de São Paulo.
5) É preciso uma guinada para o futuro:
Pela primeira vez na história, a humanidade detém um acervo de conhecimentos e recursos físicos, técnicos e humanos, para prover a virtual totalidade das necessidades materiais de uma população ainda maior que a atual. Esta perspectiva viabiliza a possibilidade de se universalizar – de uma forma inteiramente sustentável – os níveis gerais de bem-estar usufruídos pelos países mais avançados, em termos de infraestrutura de água, saneamento, energia, transportes, comunicações, serviços de saúde e educação e outras conquistas da vida civilizada moderna. A despeito dos falaciosos argumentos contrários a tal perspectiva, os principais obstáculos à sua concretização, em menos de duas gerações, são mentais e políticos, e não físicos e ambientais.
Para tanto, o alarmismo ambientalista, em geral, e climático, em particular, terá que ser apeado do seu atual pedestal de privilégios imerecidos e substituído por uma estratégia que privilegie os princípios científicos, o bem comum e o bom senso.
A conferência Rio+20 poderá ser uma oportuna plataforma para essa necessária reorientação.
Kenitiro Suguio
Geólogo, Doutor em Geologia
Professor Emérito do Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo (USP)
Membro titular da Academia Brasileira de Ciências
 
Luiz Carlos Baldicero Molion
Físico, Doutor em Meteorologia e Pós-doutor em Hidrologia de Florestas
Pesquisador Sênior (aposentado) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)
Professor Associado da Universidade Federal de Alagoas (UFAL)
 
Fernando de Mello Gomide
Físico, Professor Titular (aposentado) do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA)
Co-autor do livro Philosophy of Science: Brief History (Amazon Books, 2010, com Marcelo Samuel Berman)
 
José Bueno Conti
Geógrafo, Doutor em Geografia Física e Livre-docente em Climatologia
Professor Titular do Departamento de Geografia da Universidade de São Paulo (USP)
Autor do livro Clima e Meio Ambiente (Atual, 2011)
 
José Carlos Parente de Oliveira
Físico, Doutor em Física e Pós-doutor em Física da Atmosfera
Professor Associado (aposentado) da Universidade Federal do Ceará (UFC)
Professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE)
 
Francisco Arthur Silva Vecchia
Engenheiro de Produção, Mestre em Arquitetura e Doutor em Geografia
Professor Associado do Departamento de Hidráulica e Saneamento da Escola de Engenharia de São Carlos (USP)
Diretor do Centro de Recursos Hídricos e Ecologia Aplicada (CRHEA)
 
Ricardo Augusto Felicio
Meteorologista, Mestre e Doutor em Climatologia
Professor do Departamento de Geografia da Universidade de São Paulo (USP)
 
Antonio Jaschke Machado
Meteorologista, Mestre e Doutor em Climatologia
Professor do Departamento de Geografia da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP)
 
João Wagner Alencar Castro
Geólogo, Mestre em Sedimentologia e Doutor em Geomorfologia
Professor Adjunto do Departamento de Geologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
Chefe do Departamento de Geologia e Paleontologia do Museu Nacional/UFRJ
 
Helena Polivanov
Geóloga, Mestra em Geologia de Engenharia e Doutora em Geologia de Engenharia e Ambiental
Professora Associada do Departamento de Geologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
 
Gustavo Macedo de Mello Baptista
Geógrafo, Mestre em Tecnologia Ambiental e Recursos Hídricos e Doutor em Geologia
Professor Adjunto do Instituto de Geociências da Universidade de Brasília (UnB)
Autor do livro Aquecimento Global: ciência ou religião? (Hinterlândia, 2009)
 
Paulo Cesar Soares
Geólogo, Doutor em Ciências e Livre-docente em Estratigrafia
Professor Titular da Universidade Federal do Paraná (UFPR)
 
Gildo Magalhães dos Santos Filho
Engenheiro Eletrônico, Doutor em História Social e Livre-docente em História da Ciência e Tecnologia
Professor Associado do Departamento de História da Universidade de São Paulo (USP)
 
Paulo Cesar Martins Pereira de Azevedo Branco
Geólogo, Pesquisador em Geociências (B-Sênior) do Serviço Geológico do Brasil – CPRM
Especialista em Geoprocessamento e Modelagem Espacial de Dados em Geociências
 
Daniela de Souza Onça
Geógrafa, Mestra e Doutora em Climatologia
Professora da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC)
 
Marcos José de Oliveira
Engenheiro Ambiental, Mestre em Engenharia Ambiental e Climatologia Aplicada
Doutorando em Geociências Aplicadas na Universidade de Brasília (UnB)
 
Geraldo Luís Saraiva Lino
Geólogo, coeditor do sítio Alerta em Rede
Autor do livro A fraude do aquecimento global: como um fenômeno natural foi convertido numa falsa emergência mundial (Capax Dei, 2009)
 
Maria Angélica Barreto Ramos
Geóloga, Pesquisadora em Geociências (Senior) do Serviço Geológico d Brasil – CPRM
Mestre em Geociências – Opção Geoquímica Ambiental e Especialista em Geoprocessamento e Modelagem Espacial de Dados em Geociências
 
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Na mosca!

Os gráficos a seguir são do site Cryosphere Today e mostram como estávamos de gelo sobre o mar no Ártico e na Antártida, nessa sexta-feira, 13. Clique sobre cada um deles para vizualizá-los melhor, com toda a riqueza dos detalhes.
Hemisfério Norte:
Hemisfério Sul:
Planeta todo:
Acertamos na mosca! Se somamos os 13,04 milhões de quilômetros quadrados de gelo ontem sobre o Ártico com os 4,84 milhões de quilômetros quadrados de gelo ontem sobre o mar em volta da Antártida, chegamos a 17,88 milhões de quilômetros quadrados de gelo com mais de 2 metros de espessura sobre os oceanos do planeta, praticamente a média desde 1979, mas estamos subindo… Isso equivale a 2,1 vezes o tamanho do território do Brasil.
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NASA

50 especialistas da NASA, com mais de 1000 anos de experiência profissional combinada, enviaram recentemente a seguinte carta ao seu administrador:
Ao Honorável Charles Bolden, Jr.
Administrador da NASA
NASA Headquarters
Washington, D.C. 20546-0001
Caro Charlie,
Nós, abaixo assinados, respeitosamente pedimos que a NASA e o Instituto Goddard para Estudos Espaciais (GISS) se abstenham da inclusão de observações não comprovadas em publicações e sites. Acreditamos que as reivindicações da NASA e do GISS de que o dióxido de carbono produzido pela atividade humana tem causado um impacto catastrófico nas mudanças climáticas globais não são fundamentadas, especialmente quando se considera milhares de anos de dados empíricos. Com centenas de cientistas do clima bem conhecidos e dezenas de milhares de outros cientistas que declaram publicamente sua descrença nas previsões catastróficas, vindo especialmente da liderança do GISS, é claro que a ciência não está resolvida.
A defesa desenfreada de que o CO2 tem sido a principal causa das mudanças climáticas não é própria da história da NASA, de fazer uma avaliação objetiva de todos os dados científicos disponíveis antes de tomar decisões ou fazer declarações públicas.
Como ex-funcionários da NASA, sentimos que a defesa da NASA de uma posição extrema, antes de um estudo aprofundado dos enormes impactos possíveis das variações naturais do clima, não é apropriada. Pedimos que a NASA se abstenha de incluir observações não comprovadas e sem suporte em futuras publicações e em sites sobre o assunto. Há risco de danos à ilibada reputação da NASA, dos atuais e dos antigos cientistas da NASA e de seus funcionários, e até mesmo à reputação da própria ciência.
Para obter informações adicionais sobre a ciência por trás da nossa preocupação, recomendamos que você entre em contato com Harrison Schmitt ou Walter Cunningham, ou outros que eles possam recomendar a você.
Obrigado por considerar este pedido.
Atenciosamente,
1. Jack Barneburg, Jack – JSC, Space Shuttle Structures, Engineering Directorate, 34 anos
2. Larry Bell – JSC, Mgr. Crew Systems Div., Engineering Directorate, 32 anos
3. Dr. Donald Bogard – JSC, Principal Investigator, Science Directorate, 41 anos
4. Jerry C. Bostick – JSC, Principal Investigator, Science Directorate, 23 anos
5. Dr. Phillip K. Chapman – JSC, Scientist – astronaut, 5 anos
6. Michael F. Collins, JSC, Chief, Flight Design and Dynamics Division, MOD, 41 anos
7. Dr. Kenneth Cox – JSC, Chief Flight Dynamics Div., Engr. Directorate, 40 anos
8. Walter Cunningham – JSC, Astronaut, Apollo 7, 8 anos
9. Dr. Donald M. Curry – JSC, Mgr. Shuttle Leading Edge, Thermal Protection Sys., Engr. Dir., 44 anos
10. Leroy Day – Hdq. Deputy Director, Space Shuttle Program, 19 anos
11. Dr. Henry P. Decell, Jr. – JSC, Chief, Theory & Analysis Office, 5 anos
12. Charles F. Deiterich – JSC, Mgr., Flight Operations Integration, MOD, 30 anos
13. Dr. Harold Doiron – JSC, Chairman, Shuttle Pogo Prevention Panel, 16 anos
14. Charles Duke – JSC, Astronaut, Apollo 16, 10 anos
15. Anita Gale
16. Grace Germany – JSC, Program Analyst, 35 anos
17. Ed Gibson – JSC, Astronaut Skylab 4, 14 anos
18. Richard Gordon – JSC, Astronaut, Gemini Xi, Apollo 12, 9 anos
19. Gerald C. Griffin – JSC, Apollo Flight Director, and Director of Johnson Space Center, 22 anos
20. Thomas M. Grubbs – JSC, Chief, Aircraft Maintenance and Engineering Branch, 31 anos
21. Thomas J. Harmon
22. David W. Heath – JSC, Reentry Specialist, MOD, 30 anos
23. Miguel A. Hernandez, Jr. – JSC, Flight crew training and operations, 3 anos
24. James R. Roundtree – JSC Branch Chief, 26 anos
25. Enoch Jones – JSC, Mgr. SE&I, Shuttle Program Office, 26 anos
26. Dr. Joseph Kerwin – JSC, Astronaut, Skylab 2, Director of Space and Life Sciences, 22 anos
27. Jack Knight – JSC, Chief, Advanced Operations and Development Division, MOD, 40 anos
28. Dr. Christopher C. Kraft – JSC, Apollo Flight Director and Director of Johnson Space Center, 24 anos
29. Paul C. Kramer – JSC, Ass.t for Planning Aeroscience and Flight Mechanics Div., Egr. Dir., 34 anos
30. Alex (Skip) Larsen
31. Dr. Lubert Leger – JSC, Ass’t. Chief Materials Division, Engr. Directorate, 30 anos
32. Dr. Humbolt C. Mandell – JSC, Mgr. Shuttle Program Control and Advance Programs, 40 anos
33. Donald K. McCutchen – JSC, Project Engineer – Space Shuttle and ISS Program Offices, 33 anos
34. Thomas L. (Tom) Moser – Hdq. Dep. Assoc. Admin. & Director, Space Station Program, 28 anos
35. Dr. George Mueller – Hdq., Assoc. Adm., Office of Space Flight, 6 anos
36. Tom Ohesorge
37. James Peacock – JSC, Apollo and Shuttle Program Office, 21 anos
38. Richard McFarland – JSC, Mgr. Motion Simulators, 28 anos
39. Joseph E. Rogers – JSC, Chief, Structures and Dynamics Branch, Engr. Directorate, 40 anos
40. Bernard J. Rosenbaum – JSC, Chief Engineer, Propulsion and Power Division, Engr. Dir., 48 anos
41. Dr. Harrison (Jack) Schmitt – JSC, Astronaut Apollo 17, 10 anos
42. Gerard C. Shows – JSC, Asst. Manager, Quality Assurance, 30 anos
43. Kenneth Suit – JSC, Ass’t Mgr., Systems Integration, Space Shuttle, 37 anos
44. Robert F. Thompson – JSC, Program Manager, Space Shuttle, 44 anos
45. Frank Van Renesselaer – Hdq., Mgr. Shuttle Solid Rocket Boosters, 15 anos
46. Dr. James Visentine – JSC Materials Branch, Engineering Directorate, 30 anos
47. Manfred (Dutch) von Ehrenfried – JSC, Flight Controller; Mercury, Gemini & Apollo, MOD, 10 anos
48. George Weisskopf – JSC, Avionics Systems Division, Engineering Dir., 40 anos
49. Al Worden – JSC, Astronaut, Apollo 15, 9 anos
50. Thomas (Tom) Wysmuller – JSC, Meteorologist, 5 anos
 
CC: Mr. John Grunsfeld, Associate Administrator for Science
CC: Ass Mr. Chris Scolese, Director, Goddard Space Flight Center
post acima é uma tradução livre do blog NoTricksZone, de Pierre Gosselin. Para ver o original, clique aqui

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Grilocurio: As 10 árvores mais bizarras do planeta




Seleção traz as espécies mais curiosas e estranhas que existem



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As árvores oferecem comida e abrigo ao ser humano, mas não são seus frutos ou sombras que impressionam nesta seleção das 10 espécies mais curiosas do planeta - são suas formas, muitas vezes bizarras, que atraem a atenção de turistas ou de aficionados pela natureza. Da Ásia ao Brasil, escolha a espécie mais surpreendente na lista abaixo.


  (Foto: reprodução)
1. Árvore da VidaHá 400 anos ela vive solitária no meio do deserto do Bahrein, graças às raízes profundas e extensas. Cerca de 50 mil turistas percorrem 2 km de areia fina para ver de perto a Sharajat-al-Hayat, como é chamada a árvore no idioma local – reza a lenda, inclusive, que ela fica no mesmo local do bíblico Jardim do Éden.
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  (Foto: reprodução)

  (Foto: Reprodução)
2. Árvores de CircoO fazendeiro Axel Erlandson começou a brincar com a aparência das árvores até que montou uma fazenda na Califórnia, na década de 40, para expor suas Árvores de Circo – ele podava, vergava e inseminava as plantas em formas fantásticas. Para a Árvore Cesto, por exemplo, ele plantou 6 mudas em um círculo e depois as enxertou uma nas outras para formar os padrões geométricos que desenham o tronco acima.
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  (Foto: Reprodução)

  (Foto: Reprodução)
3. Baobás
Com troncos que podem armazenar até 120.000 litros d’água, elas se tornaram símbolo do Senegal e a árvore nacional de Madagascar (que possui a maior variedade: seis espécies). Entre 25 m de altura e 7 m de diâmetro, os baobás crescem em zonas áridas e sofrem intervenções humanas, como este inusitado banheiro, construído dentro de seu casco. 
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  (Foto: Reprodução)
4. Banyan
O templo Ta Prohm, no Camboja, foi cenário do filme Tomb Raider. A construção é marcada pelas raízes gigantes das árvores que crescem para cima, ao redor e através das suas paredes. Na Índia, aliás, as pessoas acreditam que a árvore realiza desejos e traz sorte.  
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  (Foto: Reprodução)
5. Cajueiro de Pirangi
A praia de Pirangi, na cidade de Parnamirim, RN, virou ponto turístico por ter o maior cajueiro do mundo – ele cobre uma área de 750 m2. Isso acontece porque os pesados galhos pendem e se curvam para o solo, até que dão novas raízes e começam a brotar novos cajueiros a partir da mesma árvore.
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  (Foto: Reprodução)
6. Carvalho
A Chapelle Chêne (Capela de carvalho) é um carvalho que hospeda, no tronco oco, duas capelas construídas em 1669 – uma escada em espiral leva os peregrinos até os templos. A árvore, que fica em Allouville-Bellefosse, França, tem entre 800 e 1200 anos, 15 m de altura e 16 m de circunferência. 
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  (Foto: Reprodução)

  (Foto: Reprodução)
7. Cipreste
A Árvore de Santa María del Tule, no México, é um cipreste (Taxodium mucronatum) de mais de 2 mil anos. Esta é uma das maiores do mundo, com 42 m de altura, volume de cerca de 817 m3 e peso estimado de 636 kg. Por conta do seu tamanho, os nódulos que surgem nos troncos formam figuras que atraem visitantes.
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  (Foto: Reprodução)

  (Foto: Reprodução)
8. DragoeiroA casca e folhas cortadas secretam uma resina avermelhada, batizada como sangue de dragão, que era usada na Europa para produzir remédios ou tingir madeira e tecidos. O dragoeiro (Dracaena draco) é natural da Península Ibérica, mas também pode ser encontrado em abundância nas ilhas Canárias (Espanha) e em alguns pontos do arquipélago de Madeira e Açores (Portugal). 
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  (Foto: Reprodução)
9. SabinaO vento forte causa a deformação nos troncos da maioria das Sabinas (Juniperus phoenicea) da Ilha de El Hierro, no arquipélago espanhol das Canárias.. A árvore foi descartada para a fabricação de móveis por conta de sua fragilidade, mas virou atração turística, especialmente durante a Semana Santa. 
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  (Foto: Reprodução)

  (Foto: Reprodução)
10. SequoiaReconhecidas pelo grande porte e longevidade, as sequoias podem passar dos 100 m de altura e viver por milênios. A espécie tem um tronco avermelhado e bastante robusto. Ela é tão forte que a árvore Chandelier, que fica em Legget, na Califórnia, teve sua base perfurada na década de 1930 para virar um túnel para carros.