Este sítio está destinado a se grilar. Postular sobre os g r i l o s da existência humana. Poetizar e peticionar sobre todos
os assuntos inteligentes que
causam grilos nas pessoas que são de boa fé...


segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Introdução ao Conceito de Narcisismo


Em Psicanálise, narcisismo representa um modo particular de relação com a sexualidade. Luciano Elia (1995) define o narcisismo como o processo pelo qual o sujeito assume a imagem do seu corpo próprio como sua, e se identifica com ela (eu sou essa imagem).
O Narcisismo não leva apenas à patologia, ele também é um protetor positivo do psiquismo. Um narcisismo “que promove a constituição de uma imagem de si unificada, perfeita, cumprida e inteira”. (Houser, 2006, pág. 33). Ultrapassa o auto-erotismo para fornecer a integração de uma figura positiva e diferenciada do outro.
Freud distingue dois tipos de narcisismo:narcisismo primário; e narcisismo secundário.
Narcisismo primário
O primeiro modo de satisfação da libido seria o auto-erotismo conceituado como o prazer que o órgão retira de si mesmo; essas pulsões, de forma independente, procuram cada qual por si, sua satisfação no próprio corpo. Nesse período, ainda não existe uma unidade comparável ao eu, nem uma real diferenciação do mundo.

Em seu texto de 1914 sobre o Narcisismo, Freud destaca a posição dos pais na constituição do narcisismo primário dos filhos. Freud fala que o amor dos pais aos filhos é o narcisismo dos pais renascido e transformado em amor objetal. O Narcisismo primário representaria de certa forma, uma espécie de onipotência que se cria no encontro entre o narcisismo nascente do bebê e o narcisismo renascente dos pais.
Narcisismo secundário
No caso do narcisismo secundário há dois momentos: primeiro o investimento nos objetos; e depois esse investimento reforma para o seu (ego). Quando o bebê já é capaz de diferenciar seu próprio corpo do mundo externo, ele identifica suas necessidades e quem ou o que as satisfaz; o sujeito concentra em um objeto suas pulsões sexuais parciais, há um investimento objetal, que em geral se dirige para a mãe e o seio como objeto parcial.
Com o tempo, a criança vai percebendo que ela não é o único desejo da mãe, que ela não é tudo para ela; “sua majestade, o bebê começa a ser destronado. Essa é a ferida infligida no narcisismo primário da criança. A partir daí, o objetivo consistirá em fazer-se amar pelo outro, em agradá-lo para reconquistar o seu amor; mas isso só pode ser feito através da satisfação de certas exigências; a do ideal do seu eu.” (Nazio, 1988, pág. 59)
O ideal de ego
O ego ideal é ao mesmo tempo substituto do narcisismo perdido da infância (onipotência infantil) e o produto da identificação das figuras parentais, assim como seus intermediários sociais.
Freud (1914) diz que o narcisismo do indivíduo surge deslocado em direção a esse ego ideal, que como o ego infantil, se acha possuidor de toda perfeição e valor. O indivíduo não está disposto a renunciar à perfeição narcísica de sua infância. O que o indivíduo projeta diante de si como sendo seu ideal é o substituto do narcisismo perdido da infância na qual ele era seu próprio ideal.
A formação de um ideal aumenta as exigências do ego, constituindo o que Freud chama de o fator mais poderoso a favor do recalque.
O eu (ego) aspira reencontrar a perfeição e o amor narcísico, mas para isso precisa satisfazer as exigências do ideal do eu (ego). A partir daí, só é possível experimentar-se através do outro.
Escolha objetal Narcísica
A escolha objetal narcísica é segundo Freud, amar a si mesmo através de semelhante; e todo amor objetal comporta uma parcela de narcisismo. O eu representa um reflexo do objeto.
O ideal sexual tem uma relação auxiliar com o ideal de ego. Pode ser empregada para satisfação substituta, onde a satisfação narcisista encontra reais entraves. A pessoa amará segundo o tipo narcisista de escolha objetal. (Freud, 1914)
Mas é importante sublinhar que essa imagem amada é sexualmente investida. No homossexualismo é uma imagem que representa o que a mãe deseja e ao amar essa imagem, o homossexualismo como objeto. (Garcia-Roza, 2005)
O narcisismo secundário é o investimento libidinal da imagem do eu, e essa imagem é constituída pelas identificações do eu com as imagens dos objetos.
O Narcisismo e a Teoria do Eu (Ego)

Antes da introdução do conceito de narcisismo em 1914, o eu(ego) era compreendido como massa ideacional consciente cujo principal objetivo é conservar a vida e reunir o conjunto de forças que, no psiquismo, se opõe a sexualidade. O eu(ego) é responsável pelo processo de recalcamento do representante ideativo do impulso sexual, e constitui-se como a sede das pulsões de auto-conservação. Era o pólo defensivo do aparelho psíquico, interessado em conservar a vida. (Elia,1995)
Essa teoria tem uma forte matriz biológica, já que tem como objetivos conservar vivo e conservar viva a espécie. Mas desde os Três Ensaios sobre a Sexualidade, Freud (1905) já havia esclarecido que a pulsão não tem objeto adequado e no inicio da vida predominam pulsões parciais.
Mas antes do conceito de narcisismo, Freud não havia elaborado uma teoria de eu psicanaliticamente consistente e rigorosamente pulsional.
O eu(ego)ate então do ponto de vista teórico poderia ser definido como resumo do esforço de viver, trincheira de um desejo, “o desejo de viver e manter-se vivo, campo natural da vida , conexo, porem oposto ao sexual, este perverso polimorfo, subversivo, voltado para o gozo e o prazer mais do que para a vida”.(Elia,1995,pag117)
Introduzir o narcisismo na teoria das pulsões, acarreta uma nova maneira de conceber o eu (ego) e o dualismo pulsional. Nesta teoria, o eu forma outra dimensão, toma o status de lugar de investimento pulsional.
Funcionamento Narcisista: Características Clínicas
O narcisismo não constitui por si só uma patologia, ele é um integrador e protetor da personalidade e do psiquismo.
Lewknowicz (2005) fala-nos que estamos vivendo em uma cultura com características crescentemente narcisistas; onde há um predomínio do uso da imagem de ação em vez da reflexão para lidar com a ansiedade e um incentivo exagerado ao consumismo e ao culto ao corpo.
Nos pacientes de funcionamento narcisista há uma exagerada preocupação com a aparência; pequenos defeitos físicos são intensamente valorizados. Apresentam uma necessidade exagerada de serem amados e admirados, buscam elogios e se sentem inferiores e infelizes quando criticados ou ignorados.
Tem pouca capacidade para perceber os outros, levando a vida emocional superficial. Há inclusive uma forte dificuldade de formar uma verdadeira relação terapêutica.
Como o Mito do Narciso, o paciente com esse tipo de funcionamento constrói sua sensação de engrandecimento da auto-estima através de uma intensa desvalorização, rejeição e abandono dos objetos. E sobre a base dessa rejeição que o organismo se estrutura. (Lewkowicz, 2005).

A HISTÓRIA DO ESPELHO


Um espelho é uma superfície muito lisa e que permita alto índice de reflexão daluz que incide sobre ele. Espelhos possuem formas variadas: planos e esféricos.
Olhando um espelho comum, vemos a nossa imagem com mesma forma e tamanho, mas que parece estar atrás do espelho à mesma distância em que estamos dele. Os raios que partem de um objeto, diante de um espelho plano, refletem-se no espelho e atingem nossos olhos permitindo assim a reflexão da nossa imagem. Deste modo recebemos raios luminosos que percorreram uma trajetória angular e temos a impressão de que vem de algo atrás do espelho, em linha reta, ou seja, mentalmente prolongamos os raios refletidos, em sentido contrário, para trás do espelho.
Possivelmente terá sido a superfície da água que inspirou o fabrico do primeiro espelho. Foram descobertos nos despojos da civilização Badariana (do Egipto, junto ao Rio Nilo), espelhos de cobre, deixados pelo homem primitivo no quinto milênio a .C. Mais tarde, construíram-se espelhos de prata polida, que é boa reflectora mas escurece com a atmosfera e precisa de ser frequentemente limpa e trabalhada.
Os espelhos mais comuns são formados por uma camada de prataalumínio ou amálgama de estanho, que é depositada quimicamente sobre a face posterior de uma lâmina de vidro, e por trás coberta com uma substância protectora. Por sua vez, os espelhos de precisão são obtidos depositando, por evaporação sob vácuo, a camada metálica sobre a face anterior do vidro. Estes espelhos não podem ser protegidos o que implica que se realizem metalizações frequentes.
Existem diversos tipos de espelhos. Os mais utilizados são: os espelhos planos e os espelhos curvos e os de alta intensidade. Um espelho plano é uma superfície plana que produz imagens virtuais e simétricas dos objectos. Assim, a imagem dada por um espelho plano é do mesmo tamanho que o objecto, é virtual, uma vez que não se pode projectar num alvo, é direita e é simétrica, ou seja, invertida lateralmente como vocês podem ver. (enantiomorfa).


Em um espelho plano comum, vemos nossa imagem com a mesma forma e tamanho, que parece encontrar-se atrás do espelho. Essa imagem é 
enantiomorfa, e se encontra à mesma distância do objeto ao espelho.[editar]
Espelho plano

Os raios que partem de um objeto, diante de um espelho plano, refletem-se no espelho e atingem nossos olhos. Assim, recebemos raios luminosos que descreveram uma trajetória angular e temos a impressão de que são provenientes de um objeto atrás do espelho, em linha reta, isto é, mentalmente prolongamos os raios refletidos, em sentido oposto, para trás do espelho.

[editar]Espelhos esféricos

Resultam do corte de uma esfera em que uma de suas superfícies é espelhada, com reflexão regular (especular). Assim, surgem dois tipos de espelhos, os côncavos e os convexos. No primeiro a superfície refletora é interna, e no segundo externa. Esses espelhos obedecem às mesmas leis de reflexão da luz dos espelhos planos da óptica geométrica.

[editar]O espelho côncavo esférico

Para os espelhos côncavos de Gauss pode se verificar que todos os raios luminosos que incidirem ao longo de uma direção paralela ao eixo secundário passam por (ou convergem para) um mesmo ponto F - o foco principal do espelho (ou simplesmente foco do espelho).
Ao passarmos um feixe de luz paralelo ao eixo óptico, sua luz será toda desviada para um ponto comum sobre o eixo óptico chamado de foco. Esse feixe corresponde a luz vinda de um objeto muito longe, por exemplo uma árvore muito distante. A LUZ de uma estrela do firmamento corresponde bem a essa situação.No espelho concâvo a parte refletora é interna ( fora , real )

[editar]O espelho convexo esférico

Um espelho convexo é um espelho que se caracteriza fisicamente por apresentar a sua superfície esférica externa como face refletora. Os raios de luz incidentes nesse espelho refletem de forma divergente e tem seus prolongamentos direcionados para o que se encontra no lado posterior do espelho. Assim, as imagens conjugadas por um objeto real, tem natureza virtual e seu tamanho é sempre menor em relação ao objeto sendo orientadas no mesmo sentido do objeto, portanto direitas.
Devido essas características, esses espelhos tem aplicações diversas quando se deseja um grande aumento no campo visual. Podem-se citar os espelhos retrovisores externos de veículos e motocicletas, bem como os espelhos utilizados em lojas, supermercados, farmácias entre outros.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Espelho#[editar]

BLOG SOBRE EDUCAÇÃO


BLOG SOBRE EDUCAÇÃO

PRETENDEMOS NOS APROFUNDAR CADA VEZ MAIS NO ESTUDO DA EDUCAÇÃO. PARA TANTO, ESCOLHEMOS QUATRO AUTORES DA TEORIA EDUCACIONAL, PARA POSTARMOS TODOS OS ARTIGOS E ASSUNTOS RELACIONADOS À EDUCAÇÃO.

TAMBÉM UMA HOMENAGEM AO PROF. ANTONIO TORRES GONZALEZ DA UNIVERSIDAD DE JAEN

OS AUTORES ESCOLHIDOS FORAM PIAGET, VYGOTSKY, PAULO FREIRE E FEUERSTEIN.
NÃO DEIXE DE COMPARECER E ACOMPANHAR O BLOG QUE TERÁ A SUA PROFUNDIDADE COM O PASSAR DO TEMPO E DA NOVA EXPERIÊNCIA.

PARA VISITAR O BLOG: