Este sítio está destinado a se grilar. Postular sobre os g r i l o s da existência humana. Poetizar e peticionar sobre todos
os assuntos inteligentes que
causam grilos nas pessoas que são de boa fé...


sábado, 30 de julho de 2011

GRILOBRASIL: AS ESTRELAS DA BANDEIRA BRASILEIRA


 
Prof. Renato Las Casas (01/06/99)
Colaborou: Prof. Domingos Sávio de Lima Soares


A disposição das estrelas no céu, no início das noites de junho, é a mesma representada na Bandeira Brasileira. Dia 5 essa disposição acontecerá às 19:20h.
As estrelas e as constelações representadas na nossa bandeira correspondem ao aspecto do céu na cidade do Rio de Janeiro às 8:30h do dia 15 de novembro de 1889; local e data da proclamação da república. Dia após dia, durante o ano, essa mesma disposição se repete no céu quatro minutos mais cedo. No dia 5 de junho de cada ano, às 19:20h, a disposição das estrelas no céu de Belo Horizonte e regiões vizinhas é quase exatamente a mesma representada na Bandeira Brasileira. Em 1999, nesse dia e horário, estaremos dando uma aula a céu aberto, com a utilização de recursos multimídia, sobre esse tema, no Observatório Astronômico da Serra da Piedade. (Veja Programação para 05/06/99)

REPRESENTAÇÃO INVERTIDA

Na nossa bandeira, o Distrito Federal e cada estado da federação estão representados por uma estrela. São portanto 27 estrelas de 8 constelações representando os atuais 26 estados e o distrito federal brasileiros.


Para identificarmos no céu essas estrelas, a primeira coisa que devemos notar é que em nossa bandeira as estrelas aparecem invertidas (espelhadas) em relação à disposição que as vemos no céu. Isso porque segundo a lei No 5.700, de 1 de setembro de 1971, que dispõe sobre a forma e a apresentação dos símbolos nacionais, as estrelas na Bandeira Brasileira, devem ser consideradas como vistas por um observador "situado fora da esfera celeste".


CONSTELAÇÕES

Uma nomenclatura das estrelas, das mais utilizadas, segue a seguinte regra: Em cada constelação a estrela mais brilhante recebe o nome de Alfa; a segunda mais brilhante recebe o nome de Beta; a terceira mais brilhante de Gama; e assim por todo o alfabeto grego. Temos assim a Alfa, a Beta, a Gama, etc. do Cruzeiro do Sul; a Alfa, a Beta, a Gama, etc. de Escorpião; e assim por diante.
Apresentamos a seguir, constelação por constelação, a representação dos estados brasileiros em nossa bandeira. Utilizamos a notação salientada acima, sendo que em alguns casos (correspondentes a algumas das estrelas mais brilhantes) apresentamos também os nomes mais tradicionais dessas estrelas.


AS ESTRELAS E OS ESTADOS

Podemos notar que de uma forma não rígida, a escolha da estrela representante de cada estado procura seguir uma correspondência entre a localização do estado no território brasileiro e a localização da estrela no céu. Assim é que os estados "centrais" do Brasil, dentre eles Minas Gerais, estão representados por estrelas do Cruzeiro do Sul; estados a oeste estão representados por estrelas do Cão Maior; etc.
Ao contrário do que muitos pensam, Alfa da Virgem, ou Spica, aquela estrela que aparece solitária sobre a faixa "Ordem e Progresso", não representa o Distrito Federal. Spica, que no céu se encontra bem ao norte, representa o estado do Pará. O Distrito Federal é representado pela Sigma do Octante, a menos brilhante de todas as estrelas da nossa bandeira. Essa estrela é tão pouco brilhante que está próxima ao limite de visualização a olho nu. Ela contudo foi escolhida para representar o Distrito Federal por estar bem próxima ao pólo sul celeste. Sendo assim ela não apenas está sempre no céu (em qualquer dia e qualquer horário) para nós do hemisfério sul; como também vemos, durante uma noite, todas as estrelas girarem em torno dela.

REPETIÇÃO

O diagrama a seguir nos ajuda a visualizar que se uma determinada estrela está bem acima de nossas cabeças hoje à meia noite, daqui a 3 meses ela estará bem acima de nossas cabeças às 6 da tarde. Em um mês as estrelas se "adiantam" no céu por aproximadamente 2 horas e em um dia por aproximadamente 4 minutos. Note que isso é verdadeiro apenas para as estrelas. Devido à rotação da Lua em torno da Terra e dos planetas em torno do Sol, vendo da Terra, eles se movimentam em relação às estrelas, que parecem fixas umas em relação às outras, e não apresentam essa mesma periodicidade.


Apresentamos um mapa do céu como será visto no dia 5 de junho próximo às 19:20h a partir de Minas Gerais, onde marcamos as estrelas da Bandeira Brasileira com traços amarelos. A identificação de cada uma dessas estrelas pode ser feita com o auxílio das figuras acima. A experiência tem nos mostrado ser a identificação dessas estrelas no céu uma excelente prática para o conhecimento e memorização das constelações do hemisfério sul.


quarta-feira, 27 de julho de 2011

GRILOMORTAL: AS MORTES MAIS ESQUISITAS DO MUNDO

Parece enredo de filme, mas algumas pessoas dizem que cada um de nós tem seu dia de morrer marcado. Quando ele chega, não adianta fugir, até escorregar numa casca de banana é motivo para “o fim”. Pesquisei algumas mortes esquisitas e listei as Top 10.
Estimulante sexual assassino
O ditador nigeriano Sani Abacha morreu em 1998 na sua residência em Abuja, vítima de um ataque cardíaco. Rumores dão conta que o político havia consumido grande quantidade de Viagra como um prelúdio para uma orgia.

O jóquei morreu, mas o cavalo continuou… e ganhou!
Frank Hayes morreu em 1953, vítima de um ataque cardíaco fulminante. Nada anormal, se ele não estivesse em cima de um cavalo, durante uma corrida. Além de tudo isso, o cavalo acabou vencendo a disputa, mesmo sem correr com o jóquei.
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Adolescente morto por um jato de combate
Um adolescente belga foi morto quando um avião de caça Mig-23 caiu sobre ele. Curiosamente não havia ninguém pilotando-o. O avião estava sendo controlado pelo piloto automático desde a Polônia, pois o piloto acidentalmente ejetou-se dele.
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O príncipe que não gostou da decisão familiar
Em 1 de junho de 2001, o herdeiro do Nepal, Dipendra, foi tomado por uma súbita revolta. De acordo com relatos oficiais, a mãe de Dipendra recusou sua escolha pela noiva, e então o príncipe-herdeiro massacrou sua família após entregar-se a bebedeira num jantar no palácio real. Entre os mortos estavam seu pai King Birendra, sua mãe, seu irmão e sua irmã. Dipendra acabou tentando suicidar-se e sobreviveu em coma durante três dias, quando foi proclamado rei em seu leito hospitalar. Morreu por causa de seus ferimentos em 4 de junho e foi sucedido pelo tio.
.Morte trágica
Vic Morrow sofreu uma das mortes mais trágicas da história do cinema, em uma cena de fazer inveja aos grandes filmes de terror. Durante as filmagens de “Twilight Zone: The Movie”, Morrow interpetrava um militar que, em uma cena de guerra, resgatava duas crianças e as levava para um helicóptero. Tudo ia muito bem até que o helicóptero ficou fora de controle e decapitou o ator e uma das crianças (Myca Dinh Le, 7 anos). A outra (Renee Shin-Yi Chen, 6 anos) escapou das hélices, mas foi esmagada pelo helicóptero. Os 6 tripulantes do “helicóptero assassino” sofreram ferimentos leves. As filmagens foram suspensas, o diretor John Landis e Spielberg foram processados, houve mudança nas leis trabalhistas para atores mirins, mas o filme foi lançado – sem a fatídica cena e sem as duas crianças, claro. Veja a cena
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Um suicídio diante das câmeras
R. Budd Dwyer, um político republicano, cometeu suicídio durante uma conferência de imprensa. Após ter comprovadamente cometido crime de suborno e prestes a ser condenado, o político acabou atirando em si próprio.

Brandon Lee e a bala mágica
Brandon Lee, o filho de Bruce Lee, foi baleado e morto por uma tiro, enquanto filmava uma das cenas de “O Corvo”. Uma das cenas rodadas para o filme requeria que uma arma fosse carregada, engatilhada e apontada para a câmera mas, por causa da curta distância do tiro, a munição carregada era de verdade mas sem pólvora. Após a realização desta cena, o assistente do armeiro limpou a arma para retirar as cápsulas, derrubando um dos projéteis no cano. A cena seguinte a ser filmada envolvendo aquela arma era o estupro de Shelly, sendo que a arma foi carregada com festim (que normalmente tem duas ou três vezes mais pólvora do que um projétil normal, para fazer um barulho alto). Lee entrou no set carregando uma sacola de supermercado contendo um saco de sangue explosivo. O projétil que estava preso no cano foi disparado em Lee através da sacola que ele carregava, matando-o. Os negativos com a filmagem de sua morte foram destruídos sem nunca terem sido revelados.
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Engoliu um palito de dente e morreu
Sherwood Anderson, escritor, engoliu um palito de dentes e acabou morrendo de peritonite (inflamação da membrana que reveste a parede do abdome).
. Daniel, o inconsequente
Jack Daniel, fundador da famosa marca de whiskey, em um impulso de raiva, deu um chute em sua caixa forte que não conseguia abri-la e seis anos depois morreu devido a complicações por envenenamento de sangue (septicemia).
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Entrada mortal
Owen Hart (lutador de wrestler) morreu ao despencar de uma altura de 24 metros, enquanto preparava uma entrada triunfal no ringue. Enquanto Owen ia sendo atendido, as câmeras mostravam apenas o público e promoções do combate.


http://colunistas.ig.com.br/obutecodanet/2009/01/21/as-10-mortes-mais-esquisitas-do-mundo/

segunda-feira, 25 de julho de 2011

GRILOCURIOSIDADES: DE ONDE VEM AS UNHAS

A unha é feita de uma proteína denominada queratina. Esta proteína é produzida pelas células de base da unha. Conforme elas vão se enchendo de queratina, elas morrem e viram uma massa de queratina, as células recém formadas mais na base da unha então crescem e assumem seu lugar "empurrando" as células queratinizadas para fora, formando a unha. Este mesmo mecanismo existe para formar a camada queratinizada da superfície da pele, a epiderme.


Dá para dizer que a unha é pouco mais que um cemitério de células: o tecido que a compõe é formado por células que morrem debaixo da pele dos dedos e são continuamente empurradas por novas camadas que não param de ser produzidas. No caminho rumo à ponta do dedo, as células defuntas ganham doses de queratina e outras proteínas, que fortalecem as unhas e dão a elas o aspecto de lâmina. Ironicamente, a unha, um tecido morto, continua crescendo após a morte do seu dono!


O que unha encravada ? É uma unha que cresce dentro da pele ou tecidos ao redor do dedo. O dedão do pé é, normalmente, o mais afetado pela unha encravada.Como ocorre ?É causada pelo corte incorreto da unha. Se cortada de modo curvo em vez de reto, ela pode crescer para dentro da cutícula e encravar.A unha encravada também pode ocorrer como resultado de pancadas sobre as unhas ou pelo uso de calçados muito apertados.Quais são os sintomas ?A área da cutícula se torna dolorida.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

GRILOEDUCACIONAL: Reuven Feuerstein


Reuven Feuerstein nasceu em Botosan (Romênia) em 1921, no seio de uma família judia muito sensível à cultura e à educação. Mostrou desde criança as suas qualidades: aos 3 anos já falava duas línguas e aos 8 ensinava o hebraico às crianças de sua comunidade. Quando em 1944 a Romênia foi ocupada, Feuerstein, que neste período ensinava em Bucareste numa escola para filhos de deportados, foi mandado para um campo de concentração. Afortunadamente conseguiu escapar e imigrou para Israel, onde se dedicou à educação dos adolescentes sobreviventes ao Holocausto. Tratava-se, a maior parte, de órfãos, pertencentes a diversas culturas, provindos de numerosos países europeus e africanos, que, devido às terríveis experiências vividas, apresentavam carências cognitivas muito semelhantes aos indivíduos com deficiência mental. Foi a partir dos estudos com estes adolescentes que Feuerstein e seus colaboradores desenvolveram umsistema de avaliação do potencial de aprendizagem (LPAD) e um programa de intervenção cognitiva (PEI), que se tornou conhecido no mundo como método Feuerstein.

Entre 1940 a 1944, Feuerstein freqüentou o Teachers College e Onesco College em Bucareste. Em 1944 e 1945 ele também estudou no Teacher Training Seminary, em Jerusalém. Retomou seus estudos em 1949 na Suíça onde freqüentou palestras e seminários de Carl Jaspers, Carl Jung e L. Szondy. De 1950 a 1955 estudou na Universidade de Genebra, sob o comando de Andrey Rey e Jean Piaget, completando a sua formação em Psicologia Geral e Clínica (1952) obtendo sua licença em Psicologia (1954). Em 1970 Feuerstein conquistou seu título de Ph.D. em Psicologia do Desenvolvimento na Sorbonne. Sua principal área de estudo foi Psicologia do Desenvolvimento, Clínica e Cognitiva desde uma perspectiva inter-cultural.

Pensamento
O pensamento de Feuerstein, decididamente contrário à concepção inatista da inteligência, tem como base a noção de modificabilidade cognitiva, por meio da qual as faculdades intelectuais podem ser expandidas não somente na idade evolutiva mas mesmo durante todo o curso da vida de um indivíduo.
No desenvolvimento cognitivo um papel fundamental é atribuído à experiência de aprendizagem mediada, uma vez que, segundo Feuerstein, a aprendizagem não tem lugar tanto no seguimento da exposição direta do sujeito aos estímulos, quanto através da ação de um mediador. Ele cita os resultados observados das inúmeras experiências realizadas pessoalmente ou por seus colaboradores, sobre indivíduos que provêm de distintas regiões do mundo e pertencentes às mais diversas culturas. Estas experiências mostram inequivocadamente que os indivíduos criados em meios caracterizados de uma considerável riqueza de relações interpessoais, desenvolvem capacidades de aprendizagem muito superiores em relação a aqueles que não tiveram tal oportunidade. Sobre a base das suas investigações, e referindo-se, além disso, aos estudos de J. Bruner, Feuerstein e os seus colaboradores estabeleceram 12 princípios de mediação, ou seja, 12 tipologias de comportamento que o mediador (pai, mãe, docente, amigo, chefe, adulto...) deve utilizar conscientemente para construir uma relação educativa eficaz com o mediado (aluno, filho, empregado,...). A mediação tem como objetivo final a modificabilidade cognitiva, servindo-se dos meios criados por Feuerstein e sua equipe, que são precisamente o LPAD, um método de diagnóstico para avaliar o potencial de aprendizagem, e o PEI (Programa de Enriquecimento Instrumental).

Método
A aplicação prática dos princípios teóricos desenvolvidos por Feuerstein e sua equipe faz uso de um conjunto articulado e sistematizado de instrumentos que podem ser relativos a dois sistemas principais:

:: LPAD - Learning Potential Assesment Device –, tratando da análise da capacidade do indivíduo de modificar-se, determinando as condições nas quais tal modificabilidade tem lugar;

:: PEI - Programa de Enriquecimento Instrumental - constituído de uma série de exercícios voltados a desenvolver funções cognitivas específicas.

Principais Obras 
:: Don’t Accept me as I am – Helping the Low Functioning Person Excel (edição revisada), by Reuven Feuerstein, Y. Rand, & Ra. S. Feuerstein. ICELP, 2006.

:: Dynamic Assessment of Cognitive Modifiability (edição revisada), by Reuven Feuerstein, Y. Rand, L. Falik & Ra. S. Feuerstein, ICELP, 2003

:: The Feuerstein Instrumental Enrichment Program (edição revisada), by Reuven Feuerstein, Y. Rand, L. Falik & Ra. S. Feuerstein, ICELP, 2006

GRILO CULTURAL: A MAIOR UNIVERSIDADE DO MUNDO

A Universidade Harvard (em inglês Harvard University) é uma das instituições educacionais mais prestigiadas do mundo, bem como a mais antiga instituição de ensino superior dos Estados Unidos. Desde 2003, é eleita a melhor universidade do mundo pelo Institute of Higher Education Shanghai Jiao Tong University (ver: Academic Ranking of World Universities).
Fundada em 8 de Setembro de 1636 em Cambridge, Massachusetts, era chamada simplesmente de new college (universidade nova). Foi batizada então em 13 de Março de 1639 como Harvard College, em homenagem a John Harvard, um dos seus principais mecenas. A primeira vez na qual se mencionou a instituição como universidade foi em 1780.

 Instituição

Harvard é a universidade privada com a maior dotação financeira do mundo; no ano de 2009 a soma foi de 25,9 bilhões de dólares - este valor não corresponde a um orçamento anual, mas sim a ativos (obtidos principalmente por doações e aplicações financeiras) de que a universidade dispõe e apenas uma parte, entre 5 e 10%, é usada em gastos anuais diretos.
Campus de Harvard.
Atualmente (2011) possui matrícula de 20.042 estudantes, sendo 6.715 estudantes de graduação, 12.424 estudantes de pós-graduação (mestrado e doutorado) e 975 estudantes em programas de extensão universitária, tendo durante os últimos 10 anos, os brasileiros Adriano Lima e Bernardo Reis como os melhores alunos de graduação e pós-graduação da universidade.
O custo total de um estudante de graduação em Harvard no ano letivo de 2008-2009 foi calculado em 2 milhões de reais , sendo 1 milhão somente de matrícula, meio milhão de estadia e alimentação, e meio milhão de outras taxas.
A universidade é lar da quarta maior coleção de livros do mundo, com mais de 150,5 milhões de títulos, estando atrás apenas da Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos (Library of Congress), em Washington, DC, da Biblioteca Britânica, em Londres, e da Biblioteca Nacional da França, em Paris.
Harvard, além de ser a mais rica, é também considerada a melhor universidade do mundo. O ranking anual feito pela Shanghai Jiao Tong University, o Academic Ranking of World Universities, coloca a universidade de Stanford em segundo lugar.
Sete presidentes dos Estados Unidos graduaram-se em Harvard: John Adams, John Quincy Adams, Rutherford B. Hayes, John F. Kennedy, Franklin Delano Roosevelt , Theodore Roosevelt e Barack Obama.

Escolas de Harvard

  • Faculty of Arts and Sciences (FAS): Humanidades, línguas, ciências naturais, ciências matemáticas e ciências sociais
    • Harvard College (1636)
    • Graduate School of Arts and Sciences (1872)
    • Division of Continuing Education, que inclui a Extension School (1909) e a Summer School (1871)
  • School of Engineering and Applied Sciences
  • Harvard Medical School (1782): Medicina, odontologia, especialidades médicas e pesquisas médicas
  • Harvard School of Dental Medicine (1867)
  • Harvard Business School (1908): Administração de empresas e gestão em geral
  • Graduate School of Design (1914): Arquitetura, arquitetura de paisagens e planejamento urbano
  • Harvard Divinity School (1816): Teologia, estudo das religiões e estudos ministeriais
  • Harvard Graduate School of Education (1920): Educação, práticas educacionais e desenvolvimento humano
  • John F. Kennedy School of Government (1936): Política, administração pública e economia política
  • Harvard Law School (1817): Direito constitucional, direito criminal, direito internacional e direito financeiro
  • Radcliffe Institute for Advanced Study: Centro interdisciplinar de aprendizado
  • Harvard School of Public Health (1922): Política de saúde pública, epidemiologia, nutrição e saúde internacional

 Presidentes de Harvard

  • Charles Chauncy (1592 - 1672): foi presidente de 1654 a 1672.
  • Leonard Hoar (1630 - 1675): foi presidente de 1672 a 1675.
  • Urian Oakes (1631 - 1681): foi presidente de 1675 a 1681.
  • John Rogers (1630 - 1684): foi presidente de 1682 a 1684.
  • Increase Mather (1639 - 1723): foi presidente de 1685 a 1701.
  • John Leverett (1662 - 1724): foi presidente de 1708 a 1724.
  • Benjamin Wadsworth (1670 - 1737): foi presidente de 1725 a 1737.
  • Edward Holyoke (1689 - 1769): foi presidente de 1737 a 1769.
  • Samuel Locke (1732 - 1778): foi presidente de 1770 a 1773.
  • Samuel Langdon (1723 - 1797): foi presidente de 1774 a 1780.
  • Joseph Willard (1738 - 1804): foi presidente de 1781 a 1804.
  • Samuel Webber (1759 - 1810): foi presidente de 1806 a 1810.
  • John Thornton Kirkland (1770 - 1840): foi presidente de 1810 a 1828.
  • Josiah Quincy (1772 - 1864): foi presidente de 1829 a 1845.
  • Edward Everett (1794 - 1865): foi presidente de 1846 a 1849.
  • Jared Sparks (1789 - 1866): foi presidente de 1849 a 1853.
  • James Walker (1794 - 1874): foi presidente de 1853 a 1860.
  • Cornelius Conway Felton (1807 - 1862): foi presidente de 1860 a 1862.
  • Thomas Hill (1818 - 1891): foi presidente de 1862 a 1868.
  • Charles William Eliot (1834 - 1926): foi presidente de 1869 a 1909 (A mais longa presidência da história de Harvard)
  • Abbott Lawrence Lowell (1856 - 1943): foi presidente de 1909 a 1933.
  • James Bryant Conant (1893 - 1978): foi presidente de 1933 a 1953.
  • Nathan Marsh Pusey (1907 - 2001): foi presidente de 1953 a 1971.
  • Derek Bok (nascido em 1930): foi presidente de 1971 a 1991.
  • Neil Leon Rudenstine (nascido em 1935): foi presidente de 1991 a 2001.
  • Lawrence H. Summers (nascido em 1954): foi presidente de 2001 a 2006.
  • Drew Gilpin Faust (nascida em 1947): atual presidente, desde julho 2007. (primeira mulher a assumir o cargo)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Universidade_Harvard

segunda-feira, 18 de julho de 2011

GRILAPIS: A VIDA DAS ABELHAS





  As abelhas são insetos sociais que vivem em colônias. Elas são conhecidas há mais de  40.000 anos e as que mais se prestam para a polinização, ajudando enormemente a agricultura, produção de mel, geléia real, cera, própolis e pólen, são as abelhas pertencentes ao gênero  Apis.Inseto laborioso, disciplinado, a abelha convive num  sistema de extraordinária organização: em cada colméia existem cerca de 80.000 abelhas e cada colônia é constituída por uma única rainha, dezenas de zangões e milhares de operárias.  

rainha.jpg (12643 bytes)ABELHA RAINHA
A rainha é personagem central e mais importante da colméia. Afinal, é dela que depende a harmonia dos trabalhos da colméia, bem como a reprodução da espécie.
A rainha é quase duas vezes maior do que as operárias  e sua única função do ponto de vista biológico, é a postura de ovos, já ela é a única abelha feminina com capacidade de reprodução
A rainha consegue manter este estado de harmonia segregando uma substancia especial, denominada ferormônio, a partir de suas glândulas mandibulares, que é distribuída a todas as abelhas da colméia. Esta substância, além de informar a colônia da presença e atividade da rainha na colméia, impede o desenvolvimento dos órgãos sexuais femininos das operárias, impossibilitando-as, assim de se reproduzirem. É por esta razão que uma colônia tem sempre uma única rainha. Caso apareça outra rainha na colméia ambas lutarão até que uma delas morra.
A rainha nasce de um ovo fecundado, e é criada numa célula especial, diferente dos alvéolos hexagonais que formam os favos. Ela é criada numa cápsula denominada realeira, na qual é alimentada pelas operárias com a geléia real, produto riquíssimo em proteínas, vitaminas e hormônios sexuais. A geléia real é o único e exclusivo alimento da abelha rainha, durante toda sua vida.
A abelha rainha leva de 15 a 16 dias para nascer e, a partir de então, é acompanhada por um verdadeiro séqüito de operárias, encarregadas de garantir sua alimentação e seu bem-estar. Após o quinto dia de vida, a rainha começa a fazer vôos de reconhecimento em torno da colméia. E a partir do nono dia, ela já esta preparada para realizar o seu vôo nupcial, quando, então, será fecundada pelos zangões. A rainha escolhe dias quentes e ensolarados, sem ventos fortes, para realizar vôo nupcial.
Para atrair os zangões de todas as colméias próximas, a rainha libera em pleno vôo, um ferormônio sexual que é captado pelos machos a quilômetros de distância, e como voa em alta velocidade e grandes altitudes, a maioria dos zangões não consegue acompanha-la. Assim, ela faz uma seleção natural, pois somente os machos mais fortes e rápidos conseguem segui-la.
Quando finalmente os zangões conseguem alcança-la, há o momento da cópula nupcial, onde a rainha prende o testículo do zangão, que morre gloriosamente após fecunda-la... E aí esta o grande segredo da rainha, pois ela recebe milhões de espermatozóides do zangão que ficarão em um reservatório de sêmen de seu organismo, chamado espermateca. Nesta fase a rainha fica na condição de hermafrodita (fêmea e macho ao mesmo tempo) fecundada para o resto de sua vida. Ela poderá, excepcionalmente, nesta época de fecundação, realizar outros vôos nupciais, caso a sua espermateca não esteja completamente lotada.
O Vôo nupcial que a rainha faz é o único em sua vida. Ela jamais sairá novamente da colméia, a não ser para acompanhar uma enxameação, isto é, parte de um enxame que abandona uma colméia, para formar uma nova colônia.
Ao retornar à colméia, a rainha passa a ser tratada com atenção especial por parte das operárias, que a alimentam com geléia real, limpam seus excrementos, cuidam de sua higiene. Assim, ela sua única preocupação e a postura de ovos, para nascerem mais abelhas. Em condições favoráveis de clima e alimento (Florada), uma rainha pode botar cerca de três mil ovos por dia.
Caso a rainha morra ou seja removida da colméia, toda a colônia imediatamente perceberá sua ausência, justamente pela interrupção da produção do ferormônio que induz as abelhas ao trabalho e que informa da presença da rainha na colméia.






  
zangão.jpg (14272 bytes)           ABELHA ZANGÃO
Se a rainha tem como única obrigação à postura de ovos, a única função dos zangões é a fecundação das rainhas virgens. O zangão é o único macho da colméia, não possui ferrão e, nasce dos ovos fecundados depositados pela rainha num alvéolo maior que os das abelhas operárias.
Por não possuir órgãos de trabalho, o zangão não faz outra coisa a não ser voar à procura de uma rainha virgem para fecunda-la.
Os zangões nascem 24 dias após a postura do ovo e atingem a maturidade sexual azo 12 dias de vida. Vivem de 80 a 90 dias e dependem única e exclusivamente das abelhas operárias para sobreviver: são alimentados por elas, e por elas são expulsos da colméia nos períodos de falta de alimento – normalmente no outono e no inverno – morrendo de fome ou frio.
Quase duas vezes maiores do que as operárias, a presença de zangões numa colméia é sinal de que há alimento em abundância, ou se muito MEL.
Apesar de não possuir órgãos de ataque, defesa ou de trabalho, o zangão é dotado de aparelhos sensitivos excepcionais: podem identificar, pelo olfato ou pela visão, rainhas virgens a dez quilômetros de distância.
Os zangões costumam agrupar-se em determinados locais próximos às colméias, onde ficam à espera de rainha virgens. Quando descobrem a “princesa”, partem todos em perseguição à rainha, para copular em pleno vôo, o que acontece sempre acima dos 11 metros de altura. No vôo nupcial, uma média de oito a dez zangões conseguem realizar a cópula, ou seja os mais fortes  e  Vigorosos. Eles pagam um preço muito alto pela proeza: após a cópula, seu órgão genital é rompido, ficando preso à câmara do ferrão da rainha. Logo após, o zangão morre.
  


operária.jpg (10949 bytes)ABELHA OPERÁRIA
A abelha operária é uma verdadeira “carregadora de piano”. Afinal ela é responsável por todo trabalho realizado no interior da colméia, exceção feita à postura de ovos, atividade exclusiva da rainha. As abelhas operárias encarregam-se da higiene da colméia, garantem o alimento e a água de que a colônia necessita, coletando pólen e néctar, produzem a cera com a qual constroem os favos, alimentam a rainha, os zangões e as larvas por nascer e cuidam da defesa da família. Além destas atividades, as operárias ainda mantêm uma temperatura estável, entre 33º e 36ºC, no interior da colméia, produzem e estocam o MEL que assegura a alimentação da colônia, aquecem as larvas (crias) com o próprio corpo em dias frios e elaboram a PRÓPOLIS, substância processada a partir de resinas vegetais, utilizadas para desinfetar favos, paredes , vedar frestas e fixar peças, na colméia.
As abelhas operárias nascem 21 dias após a postura do ovo e podem viver até seis meses, em situações excepcionais de pouca atividade. O seu ciclo de vida normal não ultrapassa os 60 dias.
Mas apesar de curta, a vida das operárias é das mais intensas. E esta atividade já começa momentos após seu nascimento, quando ela executa o trabalho de faxina, limpando, alvéolos, assoalho e paredes da colméia. Daí a denominação de faxineira. A partir do quarto dia de vida, a operária começa a trabalhar na “cozinha” da colméia com o desenvolvimento de suas glândulas hipofaríngeas, ela passa a alimentar as larvas da colméia e sua RAINHA. Chamadas neste período de sua vida, que vai do 4º  ao 14º dia, de nutrizes, essas abelhas ingerem pólen, mel e água, misturando estes ingredientes em seu estômago. Em seguida, esta mistura que passou por uma série de transformações químicas, é regurgitada nos alvéolos em que existam larvas. Esta mistura servirá de alimento às abelhas por nascer.E, com o desenvolvimento das glândulas hipofaríngeas, produtoras de geléia real, as operárias passam a alimentar também aRAINHA, que  se alimenta exclusivamente desta substância.
De nutrizes, as operárias são promovidas a engenheiras, a partir do desenvolvimento de suas glândulas cerígenas, o que acontece por volta do seu nono dia de vida. Com a cera produzida por estas glândulas, as abelhas engenheiras constroem os favos e paredes da colméia e operculam, isto é, fecham as células que contêm MEL maduro ou larvas. Além  deste trabalho, estas abelhas passam a produzir Mel, transformando o néctar das flores que é trazido por suas companheiras. Até esta fase, as operárias não voam, e ficam somente na colméia.
A partir do 21º dia de vida, as operárias passam por nova transformação: elas abandonam os trabalhos internos na colméia e se dedicam à coleta de água, néctar, pólen e própolis, e à defesa da colônia. Nesta fase, que é a última de sua existência, as operárias são conhecidas como campeiras.



domingo, 17 de julho de 2011

GRILOESPACIAL: A FANTÁSTICA CIDADE FANTASMA DO FUTURO NO NORTE DO BRASIL!

"Nunca se sabe quando portais para outra dimensão são abertos.
O que acontece quando isso ocorre? Que efeitos podem provocar?
O que atravessa por esses portais? Que caminhos surgem e para onde levam?
Isso ninguém sabe, por enquanto......."
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No Brasil, em uma região remota do norte do país existe uma área onde um fato misterioso intriga os pilotos de aeronaves que circulam por essa área.
Todos aqueles que voam sobre a misteriosa e densa Floresta Amazônica por força do ofício, tais como pilotos de aviões e helicópteros que servem à garimpagem e outras explorações de frentes de trabalho, sabem que no triângulo formado pela região entre SANTARÉM(Coordenadas GPS: [Latitude / Longitude] 2°26'30.17"S, 54°42'48.83"W) - MANAUS (Coordenadas GPS: [Latitude / Longitude] 3° 6'25.89"S, 60° 1'34.06"W) PORTO VELHO (Coordenadas GPS: [Latitude / Longitude] 8°45'42.57"S, 63°54'7.06"W) é constantemente avistada uma gigantesca e fantástica cidade, já apelidada pelos pilotos como a cidade de Buck Rogers ou ainda a cidade do ano 3000!

Essa coisa assombrosa possui edificações cilíndricas e outras em forma de cúpulas com estranhas vias de acesso espiraladas. Segundo aqueles diversos profissionais do ar que a viram, inclusive um dos pilotos que serviu como testemunha, é qualquer coisa de ser perder o fôlego, já que até mesmo os mais custosos filmes de ficção científica pareceriram meros desenhos animados diante daquela cidade maravilhosa.
É uma coisa verdadeiramente do futuro, sem quaisquer palavras que possam descrevê-la, uma vez que está coberta de reluzentes pirâmides, imensas torres e enormes edifícios em forma de cúpulas ou domos!


Imagem obtida através do "Google Earth", mostrando a área onde surge a "Cidade Fantasma", a qual já foi observada por muitos pilotos de aeronaves em suas viagens pela região.

Essa impressionante visão, vinda do passado ou quem sabe do futuro, tal como uma miragem diabólica, costuma surgir repentinamente no campo visual dos atônitos pilotos. E ainda, como se fossse uma armadilha sinistra e mortal, apresenta uma enorme pista longitudinal como convidando-os para uma aterrissagem!
- É uma coisa do futuro, não existem palavras que a descrevam, assegura um dos pilotos que testemunharam o fato.

São centenas de pilotos que a viram e de forma absolutamente idêntica a descrevem durante suas conversas ao pé das fogueiras dos acampamentos.

Houve até o caso de um deles, que num assomo de coragem resolveu aceitar o desafio proposto pela enigmática cidade:
 Ao avistar a estranha metrópole, que é dotada de uma imensa pista longitudinal, iniciou um procedimento de pouso e preparou-se para nela aterrisar, sendo que por pouco não se espatifou nas imensas copas das árvores, já que quando acionou os flaps para finalizar o pouso e o avião começou a descer, a imagem daquela imensa cidade com a pista de aterrissagem sumiu repentinamente e o seu trem de pouso chegou a roçar levemente o topo de diversas árvores, como se aquela cidade fantástica nunca estivesse naquele local, quase ocosionando um gravíssimo acidente do qual não teria escapado, não fosse a sua perícia!

 O que seria, afinal, essa misteriosa cidade-espectro que surge e desaparece sem deixar rastros?
Seria uUma estranha miragem, mas neste caso refletida a partir de onde?
Seria uUma distrorção de tempo espeço mostrando cenas do passado ou talvez do futuro?
Seria uUma engenhosa armadilha dimensional destinada a capturar nossos aviões?
Ou mais fantasticamente ainda, ela existiria realmente e seria provida de um bem sofisticado equipamento de camuflagem para afastar ou até mesmo liquidar os possíveis visitantes que a estariam prestes á dscobri-lá?
Outros fatos intrigantes também ocorrem na mesma região, onde por várias vezes já foram observados Objetos Voadores não Identificados acompanhando vôos de carreira, sendo alguns desses casos fotografados pelos pilotos dos aviões envolvidos.
Esses testemunhos dos pilotos são altamente relevantes, devido à sua alta competência, experiência de vôo e credibilidade junto às empresas em que trabalham.
Esta indiscutível, autêntica e sobretudo nítida foto foi tomada a bordo da cabine de comando de um avião de passageiros da VARIG - a maior empresa aérea brasileira - quando voava por sobre a Floresta Amazônica, entre Manaus e Belém em 1976, e foi ostensivamente seguida por um OVNI!
Haveria alguma relação entre os OVNI's avistados naquela misteriosa região com a aparição da misteriosa "Cidade do Futuro", ou seriam fatos independentes?
Haveria algum portal interdimensional que ocasionamente se abre fazendo a ligação do nosso mundo com o de outra dimensão, e nesse momento as pessoas que testemunharam essa aparição teriam contato com esse mundo?
Quem sabe um dia conseguiremos descobrir o que há detrás desse fantástico mistério!

GRILO LITERÁRIO: A FLAUTA E O SABIÁ

Em rico estojo de veludo, pousado sobre uma mesa charão, jazia uma flauta de
prata. Justamente por cima da mesa, em riquíssima gaiola suspensa ao teto, morava
um sabiá. Estando a sala em silêncio, e descendo um raio de sol sobre a gaiola, eis
que o sabiá, contente, modula uma ária.
Logo a flauta escarninha põe-se a casquinar no estojo como a zombar do módulo
cantor silvestre.
- De que te ris? indaga o pássaro.
E a flauta em resposta:
- Ora esta! pois tens coragem de lançar guinchos diante de mim?
- E tu quem és? ainda que mal pergunte.
- Quem sou? Bem se vê que és um selvagem. Sou a flauta. Meu inventor,
Mársias, lutou com Apolo e venceu-o. Por isso o deus despeitado o imolou.
Lê os clássicos.
- Muito prazer em conhecer.... Eu sou um mísero sabiá da mata, pobre de
mim! Fui criado por Deus muito antes das invenções. Mas deixemos o que
lá foi. Dize-me: que fazes tu?
- Eu canto.
- O ofício rende pouco. Eu que o diga que não faço outra coisa. Deixarei,
todavia, de cantar -- e antes nunca houvesse aberto o bico porque, talvez,
sendo mudo, não me houvessem escravizado -- se, ouvindo a tua voz,
convencer-me de que és superior a mim. Canta! Que eu aprecie o teu
gorjeio e farei como for justiça.
- Que eu cante?!...
- Pois não te parece justo o meu pedido?
- Eu canto para regalo dos reis nos paços; a minha voz acompanha hinos
sagrados nas igrejas. O meu canto é a harmoniosa inspiração dos gênios ou a
rapsódia sentimental do povo.
- Pois venha de lá esse primor. Aqui estou para ouvir-te e para proclamar-te,
sem inveja, a rainha do canto.
- Isso agora não é possível.
- Não é possível! Por quê?
- Não está cá o artista.
- Que artista?
- O meu senhor, de cujos lábios sai o sopro que transformo em melodia. Sem
ele nada posso fazer.
- Ah! É assim?
- Pois como há de ser?
- Então, minha amiga -- modéstia à parte -- vivam os sabiás! Vivam os sabiás
e todos os pássaros dos bosques, que cantam quando lhes apraz, tirando do
próprio peito o alento com que fazem a melodia. Assim da tua vanglória há muitos que se ufanam.
Nada valem se os não socorre o favor de alguém; não se movem se os não
amparam; não cantam se lhes não dão sopro; não sobem se os não empurram. O
sabiá voa e canta --  vai à altura porque tem asas, gorjeia porque tem voz. E
sucede sempre serem os que vivem do prestígio alheio, os que mais alegam
triunfos. Flautas, flautas ... cantam nos paços e nas catedrais ... pois venha daí um dueto
comigo. E, ironicamente, a toda a voz, pôs-se a cantar o sabiá, e a flauta de prata, no
estojo de veludo... moita.
Faltava-lhe o sopro.

(Coelho Neto)

sábado, 16 de julho de 2011

GRILOCURIOSIDADES: JARDIM BOTÂNICO DE BELO HORIZONTE



O Jardim Botânico foi criado em 5 de junho de 1991 como um departamento da Fundação Zoo-Botânica de Belo Horizonte. Durante nove anos, ele funcionou no bairro Betânia, zona Oeste da capital mineira e, em 2001, sua atual estrutura foi inaugurada. Desde então, Jardins Zoológico e Botânico dividem o mesmo espaço, na Pampulha, zona Norte de BH.

O Jardim Botânico colabora na criação de políticas públicas e no desenvolvimento de programas educativos e de pesquisas. É instituição de referência nas áreas de Botânica Aplicada e Fitossanitarismo. Suas prioridades são estudos e ações voltados para a conservação da flora regional, com destaque para as espécies raras, endêmicas e ameaçadas de extinção. Um dos projetos de destaque é o "Educação para Conservação da Caatinga Mineira".

A área total da Fundação Zoo-Botânica é de 1.440.000m², dos quais 10 hectares são ocupados pelo Jardim Botânico, cuja área de visitação - construída entre 1997 e 2000 - é composta por estufas temáticas, jardins temáticos, pergolados, praças, lagos, fonte e anfiteatro.

A estrutura é composta, ainda, pelo galpão de compostagem e minhocário, sementeira, e estufas de produção de mudas. Na sede da administração funciona, também a seção de venda de mudas.
FONTE: WWW.PBH.GOV.BR